Se você tem um filho de seis anos de idade, inevitavelmente já passou por situações em que ele fez as perguntas mais absurdas na frente de todo mundo. Eles vivem questionando por que aquele moço tem as orelhas tão grandes, ou fazem comparações entre pessoas e animais que nós, adultos, pensamos de onde eles tiram tanta criatividade. Mas, quando as perguntas são sobre sexo, o que costuma ser engraçadinho transforma-se em um certo desconforto. Como dizer aos filhos pequenos o que é uma transa, ou por que é gostoso tocar em certas partes do corpo? Ou ainda, como explicar os limites da intimidade, para que ele não fique exposto a riscos? “A criança vive dentro de uma sociedade, então a educação tem de ser compatível”, explica a orientadora sexual Sandra Vasques.
Até os seis anos
Com essa idade, a criança não tem noção do que é uma relação sexual, mas está descobrindo as sensações do corpo como um todo. É normal encontrar meninos e meninas desta idade tocando as partes íntimas. O que os pais têm de fazer, nestas circunstâncias, é explicar que entende que aquilo é prazeroso, mas que deve ser feito ou no próprio quarto, ou no banheiro, longe da visão da maioria das pessoas. “Também é importante explicar que as crianças só devem deixar quem elas confiam encostar nestas partes”, salienta Sandra. Outra coisa essencial nesta etapa da vida é se limitar a responder os questionamentos e não dar muitos detalhes sobre o que é o sexo. Seu filho perguntou o que é “transar”? Responda que é um carinho que adultos fazem entre si, deixando claro que ele tem de crescer antes de praticá-lo. E nunca diga que dói ou que é sujo.
Dos 7 aos 10 anos
As mudanças no corpo no início da puberdade criam uma curiosidade ainda maior sobre o próprio corpo – e as orientações tem de ser ainda mais claras para chegar ao entendimento. “Os pais podem mostrar mais, e contar com a ajuda de livros dedicados a esta faixa etária, que explicam as mudanças no corpo”, recomenda a orientadora sexual. O diálogo pode e tem de ser mais aberto, porque a criança precisa entender as transformações pelas quais está passando.
Entre 11 e 12 anos
Esta é uma época importante para conversar com o pré-adolescente sobre os limites. É nesta idade que eles começam a sair, a dar o primeiro beijo, a se relacionar de maneira mais sexual. “É importante conversar sobre gravidez, proteção e doenças sexualmente transmissíveis”, diz Sandra. Com 11, 12 anos, as já não tão “crianças” entendem o que é sexo, por isso a importância de manter um diálogo aberto com os filhos sobre as experiências deles. O que não significa incentivar o comportamento sexual, mas saber o que se passa na cabeça deles para poder orienta-los.
Depois dos 13 anos
Para filhos adolescentes, a regra é clara: diálogo direto e objetivo. É essencial conversar com eles sobre a responsabilidade no sexo, e dizer que é melhor que eles não tenham relações sem antes se sentirem completamente seguros do que estão fazendo, e as conseqüências do coito têm de ser expostas claramente. “Os pais têm de pensar como quando eram adolescentes, o que queriam falar para os pais deles”, diz Sandra Vasques. Se você não tem coragem de ensinar seu filho ou sua filha a colocar uma camisinha, peça ajuda. Pode ser para um parente próximo, para a escola, ou até para um centro de sexualidade. O importante é que ele esteja informado e pronto, de verdade, para esta nova etapa da vida dele.
Até os seis anos
Com essa idade, a criança não tem noção do que é uma relação sexual, mas está descobrindo as sensações do corpo como um todo. É normal encontrar meninos e meninas desta idade tocando as partes íntimas. O que os pais têm de fazer, nestas circunstâncias, é explicar que entende que aquilo é prazeroso, mas que deve ser feito ou no próprio quarto, ou no banheiro, longe da visão da maioria das pessoas. “Também é importante explicar que as crianças só devem deixar quem elas confiam encostar nestas partes”, salienta Sandra. Outra coisa essencial nesta etapa da vida é se limitar a responder os questionamentos e não dar muitos detalhes sobre o que é o sexo. Seu filho perguntou o que é “transar”? Responda que é um carinho que adultos fazem entre si, deixando claro que ele tem de crescer antes de praticá-lo. E nunca diga que dói ou que é sujo.
Dos 7 aos 10 anos
As mudanças no corpo no início da puberdade criam uma curiosidade ainda maior sobre o próprio corpo – e as orientações tem de ser ainda mais claras para chegar ao entendimento. “Os pais podem mostrar mais, e contar com a ajuda de livros dedicados a esta faixa etária, que explicam as mudanças no corpo”, recomenda a orientadora sexual. O diálogo pode e tem de ser mais aberto, porque a criança precisa entender as transformações pelas quais está passando.
Entre 11 e 12 anos
Esta é uma época importante para conversar com o pré-adolescente sobre os limites. É nesta idade que eles começam a sair, a dar o primeiro beijo, a se relacionar de maneira mais sexual. “É importante conversar sobre gravidez, proteção e doenças sexualmente transmissíveis”, diz Sandra. Com 11, 12 anos, as já não tão “crianças” entendem o que é sexo, por isso a importância de manter um diálogo aberto com os filhos sobre as experiências deles. O que não significa incentivar o comportamento sexual, mas saber o que se passa na cabeça deles para poder orienta-los.
Depois dos 13 anos
Para filhos adolescentes, a regra é clara: diálogo direto e objetivo. É essencial conversar com eles sobre a responsabilidade no sexo, e dizer que é melhor que eles não tenham relações sem antes se sentirem completamente seguros do que estão fazendo, e as conseqüências do coito têm de ser expostas claramente. “Os pais têm de pensar como quando eram adolescentes, o que queriam falar para os pais deles”, diz Sandra Vasques. Se você não tem coragem de ensinar seu filho ou sua filha a colocar uma camisinha, peça ajuda. Pode ser para um parente próximo, para a escola, ou até para um centro de sexualidade. O importante é que ele esteja informado e pronto, de verdade, para esta nova etapa da vida dele.